Chega 2011 e o clima tenso prevalece. Paulo é diretor superintendente da emissora e vem demitindo os funcionários da TV Sergipe sem nenhum motivo especifico, apenas alega "enxugamento de emissora". Vale ressaltar que Paulo não foi enviado pela Rede Globo e sim pelos donos da TV Sergipe para realizar algo que até agora não foi explicado.
Leia também: Clima tenso na TV Sergipe. Emissora exibe "Bom Dia, Pernambuco"
- Quando a família Franco administrava a TV Sergipe éramos respeitados. Foi preciso vir gente de fora de Sergipe para nos assediar moralmente.
- Nossos salários foram cortados, nossos direitos foram riscados, nossa dignidade está sendo manchada.
A TV Sergipe é líder isolada com seus programas, locais ou nacionais, e vem tendo que reduzir os gastos sem nenhum motivo especifico. Reportagens são feitas pela metade por conta da proibição de horas extras. Não há negociação para a priorização do jornalismo.
Equipes de reportagem (repórter, cinegrafista e motorista) não recebem diárias em viagens, conforme previsto em acordo coletivo. Motoristas tiveram o horário de trabalho aumentado em 2 horas, sem receber nada a mais por isso.
Fonte: RD1
Da assessoria de imprensa do Sindicato dos Jornalistas
Reunião emergencial
A paralisação da programação matutina da TV Sergipe, fato inédito ao longo dos 40 anos da emissora, obrigou a vinda, às pressas, dos seus dois acionistas majoritários, o ex-governador, ex-senador e ex-deputado federal Albano Franco (PSDB) e Lourdes Franco, à sede da empresa para uma reunião de emergência com uma comissão formada por representantes dos trabalhadores e dos seus sindicatos. Ricardo Franco, filho de Albano, também participou da reunião.
Após várias rodadas de discussão, dos sindicatos colocarem a pauta de reivindicação dos trabalhadores e de funcionários da emissora exporem, sob promessa de que não seriam perseguidos, os vários problemas surgidos à partir da gestão de Paulo Siqueira, Albano e Lourdes Franco pediram dez dias para buscar uma solução para a crise.
“Mas a permanência do senhor Paulo Siqueira está fora de negociação. Ou ele deixa a emissora ou não haverá entendimento. Essa é a reivindicação principal a ser atendida”, ressalta Washington, do Sindijor.
“Ficou claro que os trabalhadores não querem esse gestor e que a permanência dele só irá agravar a crise. É fora Paulo Siqueira!”, completou Cabral.
Para Albano Franco, o caminho para contornar a crise está aberto. “Penso que dez dias são bastante razoáveis para que a gente possa dar uma resposta satisfatória e solucionar essa questão de vez. Vou discutir isso com a outra acionista da empresa e juntos devemos apresentar uma resposta que atenda às reivindicações dos funcionários e dos sindicatos”, se comprometeu Franco.
Logo após o acordo firmado, a comissão de negociação deixou a sala de reuniões na sede da emissora e seguiu para o portão de entrada, onde os trabalhadores aguardavam o desfecho das negociações. Em assembleia rápida, os funcionários aceitaram o que ficou acordado na reunião e retornaram ao trabalho.
Fonte: Ne Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário