Um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que analisou a situação da saúde, segurança pública e educação no Brasil, mostrou que Sergipe é o segundo estado com a pior taxa de frequência permanente no ensino fundamental.
Segundo a pesquisa o índice mais baixo é no Pará (87,2%), em segundo lugar está Sergipe (87,3%) e em terceiro está Pernambuco (87,6%). Já no outro extremo na tabela estão Mato Grosso do Sul (94,4%), no Ceará (93,5%) e São Paulo (93,4%), com os melhores índices de frequência.
Na área da educação o estudo mostrou que a taxa de frequência permanente no ensino fundamental é maior em Mato Grosso do Sul (94,4%), no Ceará (93,5%) e em São Paulo (93,4%) e mais baixa no Pará (87,2%), Sergipe (87,3%) e em Pernambuco (87,6%).
No caso do ensino médio, o Distrito Federal tem maior permanência com 68,8 % da população na escola, seguido por Goiás (64,1%) e Mato Grosso (60,9%). Do outro lado aparecem Roraima (31,6%), Acre (33,3%) e Amazonas (34,4%). O resultado é 2,2 vezes de diferença entre um extremo e outro.
De acordo com o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, o resultado mostra que o acesso à presença na escola não é universalizado no país. "A taxa de frequência do ensino médio é inaceitável. O Brasil precisa universalizar não apenas o ensino fundamental, mas também o médio, pois eles são requisitos básicos da sociedade de conhecimento e construção".
Com informações da Agência Brasil
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