quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Prefeita Sarina Faro participa de mobilização de prefeitos em Brasília


Mobilização Municipalista Permanente que sensibilizar Governo Federal
A Prefeita de Malhador Sarina Faro participou nesta quarta-feira, 10 de outubro da Mobilização Municipalista Permanente. O evento é promovido pela Confederação Nacional dos Municípios e aconteceu no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal.

A crise financeira pela qual estão passando os municípios brasileiros foi o tema da mobilização. Após horas de debate, com a apresentação de estudos da CNM que comprovam a crise, alguns prefeitos fizeram relatos da situação das prefeituras. Um documento elaborado pela Confederação a partir dos resultados do estudo foi aprovado por unanimidade pelos presentes e será entregue à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

No documento, todas as causas da crise foram identificadas. Os gestores não sabem como fechar as contas da prefeitura e querem ajuda do governo federal. O motivo deste desequilíbrio econômico não é simplesmente a queda da receita, que é muito expressiva, mas principalmente a imposição de novas despesas, revela o estudo.

As principais razões encontradas para o referido desequilíbrio são:

1. A queda na receita de transferências da União em razão tanto da fraca atividade econômica quanto da política de desoneração do Governo Federal;

2. O enorme volume acumulado de restos a pagar da União devido a Municípios;

3. O impacto financeiro de legislações nacionais como a Lei do Piso do Magistério;

4. Os constantes aumentos do Salário Mínimo muito acima da inflação e do crescimento da receita;

5. A omissão das demais esferas no financiamento da Saúde;

6. O sub-financiamento dos programas federais nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social.

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) teve reduções significativas a partir do segundo trimestre. Um impacto de R$ 6,9 bilhões. A revolta dos prefeitos se dá porque o FPM foi reduzido após isenções fiscais concedidas pelo governo federal do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), um dos tributos formadores do FPM.
Essa política teve um custo de R$ 1.458 bilhões para os cofres municipais em diminuição de repasses do FPM e de R$ 155 milhões de redução do IPI-exportação, distribuído aos Municípios.

Ed Carlos, assessor de comunicação
Com informações da Confederação Nacional dos Municípios

http://www.cnm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21025&catid=34&Itemid=188

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