quarta-feira, 10 de julho de 2013

Repasse de royalties diminuem para municípios de Sergipe


Uma decisão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) está interferindo no orçamento da maioria dos municípios de Sergipe. No mês passado, ANP decidiu redistribuir o dinheiro dos royalties pagos pela exploração de petróleo e gás.

A decisão segue orientação da Procuradoria Geral da Advocacia Geral da União (AGU). Para a AGU, os municípios que têm pontos de entrega de gás natural e instalações de embarque e desembarque devem receber mais royalties.

Para aumentar o repasse a estas cidades, foi preciso reduzir o volume de dinheiro das cidades produtoras. Uma delas é Carmopolis, onde o clima é de insatisfação. É do petróleo que são retirados para muitos dos programas sociais do município. Os royalties rendem mais de um milhão de reais por mês para a cidade.

Em junho o repasse foi de R$ 1.683.476,08, valor menor do que o do mês de maio, onde foram destinados R$ 2.866.521,26. “Isso vai impactar no conjunto da economia do município”, explica Ricardo Lacerda, economista.

Os quatro municípios que mais recebem os royalties são: Carmópolis vem em primeiro lugar com 27,4%, em seguida Aracaju com 22,9%, depois Japaratuba com 10,6% ePirambu com 7,5%.
Todas as cidades do Estado recebem recursos dos royalties, alguns com participação muito pequena. De maio para junho houve diminuição do repasse na maior parte delas. O valor só cresceu em maior parte para Barra dos CoqueirosEstância, Itaporanga D’Ajuda, Rosário do Catete e Laranjeiras.

Uma pesquisa feita por economistas da Federação das Indústrias e da Universiodade Federal de Sergipe, com base em dados da Agência Nacional de petróleo apontou que só no mês de o estado de Sergipe recebeu R$ 11.461.494,10 de repasse dos recursos dos royalties do petróleo, valor esse, 10% menor que o repasse feito em junho de 2012.

Segundo informações das prefeituras, o repasse dos royalties com os novos cálculos foi feito no dia 20 de junho. Quem ganhou mais dinheiro promete investir em obras de infraestrutura, construção de casas populares, educação e saúde.

Fonte: G1/SE

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