sábado, 6 de julho de 2013

Sindetran questiona o silêncio de Jackson‏

Sindetran - SE
Na última audiência que tivemos com Jackson Barreto, ele afirmou que nos receberia hoje, 05/07, para apresentar alguma proposta. Contudo, mais uma vez o governador em exercício faltou com sua palavra. Já é de praxe: embora o Tribunal de Justiça tenha dito que o movimento paredista dos servidores do Detran frustrou negociações que estavam em andamento, o que tivemos até agora foram reuniões onde Jackson fazia as vezes de desentendido e Bosco Costa não cumpria com a prerrogativa de “intermediar”, como ele mesmo gosta de dizer, a situação, (ou seja, ao invés de ajudar, prestava o desserviço de comunicar para o Palácio de Despachos com atraso e equívoco as reivindicações da categoria), e ambos "jogavam a bola" de um para o outro, sem chegar a termo algum, negando-se a negociar.
Jackson se acertou com o Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) e com o Sintrase (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe). Com o Sindifisco (Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe), vai se entendendo e reúne-se na próxima quarta-feira, 10/07. Todos estes sindicatos são antigos e representam categorias numerosas. 2014 é um ano eleitoral, não cairia bem começa-lo mantendo rusgas com os 22.000 profissionais da educação, por exemplo. Mas nós, servidores do trânsito, embora poucos e talvez por isso ignorados, somos os únicos que, diretamente, produzem renda para os cofres do estado. Nosso empenho e inteligência contribui para a arrecadação de Sergipe. Os serviços do Detran são caros e o resultado deles, milionário. No entanto, a fatia que temos disso são os vergonhosos R$ 684,00 líquidos.
Ao governador, gostaríamos de dizer: a greve acabou, mas nosso salário continua miserável, a estrutura da maioria das unidades do interior permanece precária, as diárias abusivas e ilegais seguem sendo pagas, estagiários ainda são contratados de forma irregular (ao invés de serem convocados os excedentes do último concurso) para maquiar a urgente necessidade de funcionários na autarquia. E por essas e outras, nosso descontentamento, nossa indignação e o descrédito do Governo e dos dirigentes despreparados e preocupados apenas com seus interesses pessoais e políticos que ocupam as cadeiras das diretorias do Detran, também resistem. Nós garantimos: novas manifestações surgirão. A chama da revolta está acesa e será difícil apaga-la.
Ascom Sindetran

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