As reivindicações de reajuste salarial também atingem professores de alguns municípios do Estado. Em Santo Amaro das Brotas, desde o dia 26 de abril cerca de dois mil alunos do município estão sem aula.
Indignados com a falta de negociação, na tarde dessa segunda-feira (07) os professores resolveram acampar na sede da prefeitura do município. Diante da proposta da Secretaria de Finanças, que ofereceu 22,22% para os profissionais de nível médio e 3% para os demais, os manifestantes prometeram ficar no local até uma nova negociação.
"Não podemos aceitar propostas com perdas salariais, é injusto. Muito menos aceitarmos a diferenciação entre a categoria, isso acabaria com a carreira do magistério", afirma a diretora do Sintese Ellen Leslie.
Além da questão salarial, os professores também reclamam da falta de estrutura nas escolas do município. "As condições de trabalho são péssimas, ainda usamos quadros com giz e nossos alunos estão há oito meses sem receber merenda. Com fome eles não aprendem e perdem o interesse", declarou o professor José Genivaldo.
Por outro lado a secretaria de Finanças de Santo Amaro informou que vem mantendo o dialogo com o sindicato e que o município não tem recursos para conceder o reajuste salarial do magistério a todos os níveis como querem os professores.
Mais greve
Os professores da rede municipal de Cristinápolis decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (08). A greve foi decretada, pois de acordo com o Sintese, o prefeito Raimundo Leal ofereceu uma proposta de reajuste do piso somente aos professores de nível médio.
Fonte: Atalaia agora
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