A iniciativa visa ressaltar a importância da luta pelos direitos trabalhistas. Os manifestantes aproveitaram para defender o combate à corrupção.Trabalhadores realizam marcha pelas ruas de Aracaju neste 1º de maio (Foto: Divulgação/CUT-SE)
Dezenas de trabalhadores saíram às ruas de Aracaju (SE) em uma grande marcha na manhã desta terça-feira (01) de maio, Dia do Trabalhador. A concentração foi realizada na Praça dos Expedicionários, no Bairro Siqueira Campos na Zona Oeste da capital.
Integrantes de diversas entidades de luta pelos direitos sociais e trabalhistas participaram do evento que teve o apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Urbanos (MOTU), Levante da Juventude Popular e Consulta Popular. Os professores da rede pública estadual, que estão em greve desde o dia 16 de abril, também participaram. Eles chamaram a atenção da população sobre a luta pelo pagamento do piso salarial nacional para toda a categoria.
De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Sergipe(CUT), Rubens Marques, a manifestação teve como objetivo despertar nos trabalhadores uma consciência de classe, para que assim possam lutar pelas transformações que a sociedade necessita. “Desde sua fundação, a CUT tem priorizado que o dia 1° de Mai seja de reflexão para que o trabalhador entenda a sua importância na sociedade”, destacou.
Além da luta pelos direitos trabalhistas, os manifestantes chamaram a atenção para o combate à corrupção e punições mais rigorosas para corruptos e corruptores, e também o direito à verdade e à justiça, com a abertura dos arquivos da Ditadura Civil-Militar de 64 a 85 e a instalação da Comissão da Verdade, que deve investigar os crimes de tortura e assassinatos políticos ocorridos nesse período.
Os manifestantes também pediram o fim do imposto sindical e o trabalho aos domingos e feriados, a reforma agrária e urbana, a redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução de salário. Além disso, eles se mostraram contra a dispensa imotivada, contra as terceirizações, e pediram a erradicação do trabalho escravo, fim do fator previdenciário, e a conquista de 10% do PIB na Educação.
G1 SE
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