quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O SUCESSO DOS CURSINHOS PREPARATÓRIOS EM SERGIPE

Por APARECIDO SANTANA*


Os pré-vestibulares são cursos realizados por estudantes que concluíram o ensino médio e irão prestar o concurso vestibular (exame de seleção ao ensino superior). Esses cursos têm o objetivo de fazer o estudante rever o conteúdo aprendido ao longo de sua formação escolar para que, preparado, possa ser classificado nos concorridos exames de vestibulares.
O desejo de ingressar, principalmente, em uma universidade pública, ainda é o sonho da maioria do colegial. Mas o número de vagas oferecido é inversamente proporcional a esse desejo. Em Sergipe, os cursinhos preparam, sobretudo, para as 4.910 vagas da UFS (Universidade Federal de Sergipe), disponíveis em 93 opções de cursos, e ainda preparam, em menor proporção, para as 4.375 da UNIT (Universidade Tiradentes).
Os cursinhos pré-vestibulares transmitem estratégias pré-determinadas para a aprovação de seus alunos em vestibulares. No entanto, esses cursinhos não preparam os alunos para a universidade.
Os cursos pré-vestibulares se utilizam de uma forte propaganda para conseguir um maior número de alunos, feita com a aprovação de alunos nas primeiras colocações e em curssos concorridos. Outra estratégia utilizada para conquista de alunos é a divisão em salas de aula, de acordo com o curso que irão prestar, ou ainda uma divisão por áreas (Exatas, Humanas e Biológicas).
Em Sergipe, os alunos aprovados no vestibular da UFS são, em sua maioria, de cursinhos particulares. Essa realidade fez com que o governo do estado utilizasse as técnicas de publicidade usadas pelos cursos e colégios particulares para atrair um maior número de alunos.
Qual o melhor cursinho para a aprovação em um vestibular?
“Depende da capacidade e esforço dos alunos, mas existem algumas dificuldades enfrentadas nos cursinhos públicos, pois eu estudo no Pré SEED de Ribeirópolis e pretendo fazer como língua estrangeira espanhol no vestibular, no entanto o pré-vestibular só disponibiliza material de inglês”, afirma a pré universitária Crislângela Pereira Mota. Já o pré universitário Lucas Batista afirma que os cursinhos pré-vestibulares públicos sofrem discriminação apenas por ser “público”, comprometendo na freqüência dos alunos.
Segundo a ex-aluna do Alternativo e graduando de letras inglesas, Edjania, os aparatos estruturais disponibilizados nas escolas privadas é um dos fatores que coloca estes à frente da escola pública. Segundo ela, o inicio tardio dos cursinhos públicos é outro fator prepoderante. Já o ex-aluno do Sala 1(extinto em 2007) e graduando de Radialismo, Edcarlos Diaz, afirma que tanto os cursinhos públicos quanto os privados possuem deficiências em relação à disponibilidade da língua estrangeira Francês, pois ela é uma alternativa dos alunos nos vestibulares.

*José Aparecido Santana Silva é Graduando de Radialismo pela UFS

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