Foi preso na noite desta terça-feira (15) Klintes Kley de Oliveira Santos, 26 anos, ele é suspeito de praticar os incêndios que estavam assustando os moradores do município de Estância. A prisão dele ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão. De acordo com a polícia o acusado é morador da cidade e foi preso após investigações.
Um dos acusados cometia o incendiário por atos de perversidade e vandalismo. (Foto:Sérgio Ferreira )
Segundo a delegada Mayra Moinhos, estão sendo feitas diligências pela cidade, pois outras pessoas podem estar envolvidas no ato de vandalismo. "As investigações continuam, pois a suspeita é de que ele não agiu sozinho e estamos em busca dos outros acusados", afirmou a delegada. Klintes teria assumido a prática de dois incêndios.
A delegada também explicou como as investigações chegaram até Klintes Kley, que de acordo com a polícia praticou os incêndios por perversidade. "O acusado começou a ser investigado após ser flagrado em atitude suspeita com um vaso plástico comprando gasolina, a partir desse flagrante foram levantados indícios e uma testemunha o reconheceu", revelou.Ao todo foram registrados 12 veiculos incendiados e uma pousada.
A detenção do suspeito aconteceu próximo à casa dele, no bairro Santa Cruz, área central do município, por conta de um mandado de prisão preventiva expedido pelo juízo da Vara Criminal de Estância. Em depoimento à polícia, ele confessou a autoria de dois dos oito incêndios confirmados oficialmente - foram os dois últimos casos registrados, na madrugada de 9 de junho, quando dois carros foram queimados no bairro Alagoas, também na área central. Â polícia ainda investiga a autoria dos outros seis ataques, sendo cinco contra carros e um contra o quarto de uma pousada.
A investigação contra Kley começou no dia 24 de maio, quando ele foi detido por policiais militares em um posto de gasolina. "Ele estava com um vaso plástico de mais ou menos cinco litros, comprou combustível e não quis pagar. A partir disso, o interrogamos e, depois que os incêndios começaram, ele passou a ser considerado suspeito. A partir desse flagrante foram levantados indícios e duas testemunhas o reconheceram", revelou a delegada.
Ela acrescenta que o pai do acusado possui um bar no bairro Alagoas, onde ocorreu a maioria dos incêndios. "Ele ia ajudar o pai e saía do bar entre 2h e 3h. Como ele ficava na rua e bebia, ele tinha a vontade de colocar fogo em alguma coisa e acabava escolhendo uma nova vítima. Depois que ele escolhia, ateava fogo com gasolina, jogava em cima dos carros e acendia o fósforo.", contou Mayra. "Isso nos assustou, porque é puro vandalismo, ele não conhecia as vítimas e que não foi motivado por outra coisa que não seja a perversidade", completa.
A delegada afirma que já estão sendo investigados os outros suspeitos do incendário (Foto:Sérgio Ferreira )
O coronel Augusto César disse que os militares do 6º BPM tiveram uma participação ampla e decisiva no trabalho de investigações, intensificando as rondas e abordagens e suspeitos, além de colher depoimentos, cruzar informações, indicar testemunhas e apoiar as incursões dos agentes da Polícia Civil. "Esse trabalho de parceria foi muito importante para o andamento dos trabalhos e vão ter continuidade até a solução total do caso", disse ele.
A continuidade das investigações foi citada porque há a possibilidade de que outras pessoas estejam envolvidas nos incêndios criminosos. "Nós sempre trabalhamos com a hipótese de ser um grupo envolvendo de duas a três pessoas. A população deve permanecer em alerta, mantendo seus carros nas garagens, até que a gente elucide completamente o fato. A gente tem um prazo de dez dias (a partir da prisão de Klintes) para elucidar o fato. De qualquer forma, eu acredito que Klintes seria o cabeça, porque a maneira como ele fala, as evidências e indícios que nós colhemos, ele estaria diretamente envolvido com os incêndios", destacou.
A continuidade das investigações foi citada porque há a possibilidade de que outras pessoas estejam envolvidas nos incêndios criminosos. "Nós sempre trabalhamos com a hipótese de ser um grupo envolvendo de duas a três pessoas. A população deve permanecer em alerta, mantendo seus carros nas garagens, até que a gente elucide completamente o fato. A gente tem um prazo de dez dias (a partir da prisão de Klintes) para elucidar o fato. De qualquer forma, eu acredito que Klintes seria o cabeça, porque a maneira como ele fala, as evidências e indícios que nós colhemos, ele estaria diretamente envolvido com os incêndios", destacou.
O acusado deve ser indiciado pelos crimes de dano qualificado (com a intenção de destruir objeto ou propriedade) ou incêndio majorado (quando a vida de alguém é colocada em risco). Ambos os crimes são previstos no Código Penal e têm pena prevista entre dois e seis anos de prisão, com aumento de 1/6 da pena a cada crime praticado.
Com informações da SSP/Se
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