Para os dirigentes do Sindicato dos Auditores Tributários do Estado de Sergipe (Sindat), a estratégia do ex-conselheiro Flávio Conceição de Oliveira Neto, de recorrer ao Ministério Público Federal (MPF) e à ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Jutiça (STJ) é uma forma de tentar intimidá-los.
“É uma estratagema de querer transformar réus em vítimas. É, na prática, uma maneira de inverter os papéis”, afirmou o auditor Marcos Corrêa Lima, um dos autores da Ação Popular contra o ex-conselheiro. No seu entendimento, esse comportamento intimidatório não vai funcionar para os representantes do Ministério Público Federal, nem da Polícia Federal, nem do STJ e nem as autoridades fiscais.
“A técnica de intimidação não funciona conosco, senão não seríamos autoridades fiscais, cujo mister constitucional é combater a grande sonegação que é irmã siamês da corrupção”, disse Marcos Lima, acrescentando que “estão tentando inverter os valores, uma vez que foi o ex-conselheiro do Tribunal quem foi denunciado pelo Ministério Público Federal nos crimes de formação de quadrilha, corrupção e peculato com o dinheiro público. Uma coisa nós, auditores II da Fazenda Pública, garantimos: não iremos sentar no banco dos réus ao lado do ex-conselheiro Flávio Conceição e vamos continuar na missão de combater com todo o rigor os delitos contra o dinheiro da sociedade, principalmente os cometidos por quem usa gravata que fazem os maiores estragos à sociedade, apesar das ameaças e coisas do gênero”.
Fonte: Nenotícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário