terça-feira, 18 de outubro de 2011

Policiais e bombeiros iniciam movimento Tolerância Zero

Campanha representa a luta por melhorias salariais para a categoria.




Moema Lopes/ Da equipe JC
Um bolo com o tema “18 anos à espera de um milagre” marcou ontem a abertura da segunda fase do movimento Tolerância Zero, dos policiais e bombeiros militares das Associações Unidas de Sergipe. Além da manifestação, que ocorreu na praça Fausto Cardoso, os militares ocuparam a bancada da Assembleia Legislativa (AL) para pedir o apoio dos deputados. “Já que foram eles que aprovaram a ‘Lei dos Coronéis’, então viemos aqui pedir o apoio deles também”, declarou um dos líderes do movimento Tolerância Zero 2, sargento Edgar Cardoso.

Segundo ele, a campanha não visa buscar melhorias salariais. “Ainda não chegamos ao patamar que queríamos com relação aos salários, a nossa intenção com esse movimento é reivindicar alguns itens que não foram cumpridos, como a implantação das 40 horas semanais; exigência do nível superior para o ingresso na corporação; e aprovação da reformulação da nossa Lei de Organização Básica [LOB], entre outras”, disse.

A LOB dos militares prevê benefícios para a categoria, a exemplo da promoção dos soldados. “A lei diz que com oito anos na corporação os soldados devem ser promovidos, já deveriam ser cabos, mas infelizmente muitos ainda são soldados. Esperamos que o governador Marcelo Déda seja sensível a nossa causa, assim como foi com os coronéis”, frisou.

Edgar Cardoso disse que as Associações Unidas não foram contra a aprovação da lei dos coronéis. “O que queremos é que haja justiça. Também queremos o nosso benefício, afinal de contas todos nós somos soldados. Mas só os coronéis é que tiveram seus benefícios garantidos, o que não é justo. Que seja para todo quadro de praças”, cobrou. No dia 4 de novembro, em continuidade ao Tolerância Zero 2, os militares realizam uma caminhada pela valorização dos profissionais de segurança pública e da família militar.

A caminhada sai da praça da Bandeira em direção à praça Fausto Cardoso. No dia 9 de novembro, eles farão 12 horas de doação de sangue, das 6h às 18h. Outra reclamação dos policiais, que é a alimentação servida nos postos de trabalho também será alvo do movimento. Em face disso, no dia 30 de novembro eles farão um boicote às quentinhas. “Será um dia sem quentinhas”, ressaltou Edgar Cardoso. 

Fonte: JornaldaCidade.Net

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