Juíza nega pedido de revogação e segurança permanece preso
Cristina Terto: angústia e depressão (Foto: Arquivo Infonet) |
A viúva Maria Cristina Terto dos Santos quer ter acesso à íntegra das imagens produzidas pela câmera de segurança do Shopping Jardins no momento em que o motorista Leidson Reis dos Santos foi morto no dia 11 passado, depois de entrar em conflito com seguranças do empreendimento. “Foi mostrado apenas uma parte, eu quero ver 100% das imagens”, diz a viúva.
A Polícia não tem dúvida: Leidson Reis foi assassinado dentro do shopping a partir de um golpe fatal aplicado pelo segurança Carlos Alberto Santos, que se encontra preso à disposição do Poder Judiciário. A viúva diz que está doente e está sobrevivendo sob medicação antidepressiva.
Nesta quinta-feira, 23, a viúva vai solicitar a íntegra das imagens e também vai solicitará documentos à Polícia Federal sobre as irregularidades detectadas por aquele órgão na prestação do serviço de vigilância no Shopping Jardins. O documento norteará a viúva para ingressar com ação civil em busca de responsabilidade pela má prestação do serviço.
A viúva e o advogado dela, Antonio Sampaio, também se dirigirão ao Ministério Público Estadual para pedir a investigação do comportamento dos policiais militares no episódio. O advogado estranha que, mesmo percebendo sinais de violência no corpo da vítima, os policiais militares não tenham adotado procedimento praxe de levar o fato ao conhecimento da Delegacia de Polícia Civil. “Os policiais militares agem de ofício, não precisam ser provocado. Eles podiam até dar voz de prisão em flagrante já que havia uma pessoa morta, ensanguentada e o corpo com hematomas”, relata o advogado. “É estranho que, diante de tudo isso, os policiais tenham se contentado com a informação de que a vítima teria sofrido um infarto”, observa.
Logo nos primeiros momentos, a viúva também cobrou postura mais enérgica dos policiais militares que atenderam a ocorrência no Shopping Jardins e questionou o fato dos policiais militares não terem agido dando voz de prisão em flagrante e tenham procurado a família informando que o marido dela teria sido vítima de infarto, conforme publicado pelo Portal Infonet.
Prisão mantida
Na última segunda-feira, a juíza Fátima Barros, que estava de plantão no Tribunal de Justiça, negou pedido de revogação da prisão preventiva feito pelo advogado Alfredo Machado, mantendo na prisão o principal acusado pela morte do motorista. O segurança Carlos Alberto Santos foi preso no dia 17, seis dias após a morte de Leidson Reis, a partir de prisão preventiva decretada pelo juízo da 8ª Vara Criminal.
Ao decidir pela manutenção da prisão do acusado, a juíza Fátima Barros alega que não há fatos novos que justifique a liberdade do segurança. ”Revogar a prisão seria não só ilegal, haja vista a presença dos requisitos ensejadores da custódia cautelar, como também provocaria abalo à paz, à tranquilidade social”, considerou a magistrada.
Por Cássia Santana
A Polícia não tem dúvida: Leidson Reis foi assassinado dentro do shopping a partir de um golpe fatal aplicado pelo segurança Carlos Alberto Santos, que se encontra preso à disposição do Poder Judiciário. A viúva diz que está doente e está sobrevivendo sob medicação antidepressiva.
Nesta quinta-feira, 23, a viúva vai solicitar a íntegra das imagens e também vai solicitará documentos à Polícia Federal sobre as irregularidades detectadas por aquele órgão na prestação do serviço de vigilância no Shopping Jardins. O documento norteará a viúva para ingressar com ação civil em busca de responsabilidade pela má prestação do serviço.
A viúva e o advogado dela, Antonio Sampaio, também se dirigirão ao Ministério Público Estadual para pedir a investigação do comportamento dos policiais militares no episódio. O advogado estranha que, mesmo percebendo sinais de violência no corpo da vítima, os policiais militares não tenham adotado procedimento praxe de levar o fato ao conhecimento da Delegacia de Polícia Civil. “Os policiais militares agem de ofício, não precisam ser provocado. Eles podiam até dar voz de prisão em flagrante já que havia uma pessoa morta, ensanguentada e o corpo com hematomas”, relata o advogado. “É estranho que, diante de tudo isso, os policiais tenham se contentado com a informação de que a vítima teria sofrido um infarto”, observa.
Logo nos primeiros momentos, a viúva também cobrou postura mais enérgica dos policiais militares que atenderam a ocorrência no Shopping Jardins e questionou o fato dos policiais militares não terem agido dando voz de prisão em flagrante e tenham procurado a família informando que o marido dela teria sido vítima de infarto, conforme publicado pelo Portal Infonet.
Prisão mantida
Na última segunda-feira, a juíza Fátima Barros, que estava de plantão no Tribunal de Justiça, negou pedido de revogação da prisão preventiva feito pelo advogado Alfredo Machado, mantendo na prisão o principal acusado pela morte do motorista. O segurança Carlos Alberto Santos foi preso no dia 17, seis dias após a morte de Leidson Reis, a partir de prisão preventiva decretada pelo juízo da 8ª Vara Criminal.
Ao decidir pela manutenção da prisão do acusado, a juíza Fátima Barros alega que não há fatos novos que justifique a liberdade do segurança. ”Revogar a prisão seria não só ilegal, haja vista a presença dos requisitos ensejadores da custódia cautelar, como também provocaria abalo à paz, à tranquilidade social”, considerou a magistrada.
Por Cássia Santana
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