sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Réu foi condenado sem comparecer a julgamento



Começou nesta manhã, 18, no Fórum Gumercindo Bessa, o julgamento de Albano Almeida Fonseca. O réu foi acusado de matar a facadas, no dia 22 de novembro de 2003, Maria Auxiliadora Tavares Menezes e estuprar sua filha. Albano encontra-se foragido desde o dia 9 de junho de 2005. O julgamento foi realizado à revelia, inclusive o caso ganhou repercussão nacional através do programa Linha Direta da TV Globo.
Segundo o promotor de acusação, tudo indicava que mesmo sem a participação de Albano no julgamento o mesmo seria condenado, “O acusado mesmo ausente deve ser condenado, pois responde a três crimes: homicídio triplamente qualificado, estupro e furto. E todas as provas se mostram contundentes para as sua condenação”, explica Rogério Ferreira, promotor de acusação do caso.
Flávio_Antunes/SN1
Rogério Ferreira - promotor de acusação
Rogério Ferreira ainda comentou sobre o tempo da pena que Albano pode pegar, “A pena é uma decisão do magistrado sentenciante, o que o conselho faz é autorizar o magistrado aplicar uma pena ou sanção, sendo assim as penas podem variar de acordo com a intenção do magistrado. A pena do homicídio pode variar de 12 a 30 anos do estupro de 6 a 10 e do furto de 2 a 8. Então na realidade temos a expectativa de que uma vez condenado as penas estejam mais próximas do máximo permitido em lei.

Flávio_Antunes/SN1
Daniela Tavares - filha e irmã das vítimas
"Filha e irmã da vítima, Daniela Tavares falou comovida sobre o caso, " A nossa família já não é mais a mesma, nunca pensei que ia passar uma dor tão grande como essa. Sei que minha mãe não voltará, nem muito menos a integridade da minha irmã, mas quero que a justiça faça valer neste caso, pois dará uma amenizada em nossa dor".
A condenação
No final da tarde Albano Almeida Fonseca foi condenando por assassinato, estupro e furto. A soma de suas penas chegou a 44 anos e 55 dias úteis. Ao final do julgamento Daniela Tavares comentou: " agrora esperamos que a Secretária de Segurança Pública de Sergipe de uma atenção especial a esse caso. O condenado é um cidadão perverso. Acreditamos na polícia e esperamos que ele seja recapturado. Precisamos de uma resposta para esse caso", desabafou.

Fonte: emsergipe.com


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