Michael Schumacher disse à Ferrari que existe uma “possibilidade muito, muito, muito forte” de ele correr pela Mercedes na temporada de Fórmula 1 de 2010, disse nesta sexta-feira o presidente da equipe italiana, Luca di Montezemolo.
Apesar de Schumacher e Mercedes ainda não terem falado oficialmente sobre o progresso das conversas sobre o aguardado retorno do heptacampeão mundial, Montezemolo revelou o quão adiantada está a negociação.
Em entrevista para um seleto grupo de publicações durante o evento de Natal da Ferrari em Fiorano, na quinta-feira, o presidente do time de Maranello deu informações sobre o desenvolvimento da situação de Schumacher.
“Não falava com ele desde Abu Dhabi, mas conversamos ontem [quarta-feira]. Ele me telefonou e disse que a possibilidade [de pilotar pela Mercedes] é muito, muito, muito forte, mas que ainda não está 100% decidido. Mas foi isso que ele me disse na manhã de ontem”, falou Montezemolo à revista inglesaAutosport.
O dirigente confirmou que a Ferrari aceitou liberar Schumacher de seus compromissos com a equipe caso decida realmente correr pela equipe da montadora alemã.
Fontes da Autosport revelaram que o acordo entre o heptacampeão e a Mercedes já está selado, mas a situação não pode avançar enquanto o alemão não receber dos médicos especialistas a informação de que seu pescoço está 100% pronto para o retorno à Fórmula 1.
O alemão contundiu o pescoço em um acidente em uma corrida de motos no ano passado, e foi a herança desta contusão que o impediu de voltar ao cockpit da Ferrari durante a temporada de 2009 como substituto de Felipe Massa, após o grave acidente do brasileiro no GP da Hungria. Assim que Schumacher receber as notícias médicas que ele e a Mercedes precisam, será questão de assinar o contrato e anunciar a contratação.
Luca di Montezemolo disse acreditar que este é um “novo Schumacher” procurando um futuro com a Mercedes. “O verdadeiro Michael Schumacher sempre me disse que terminaria a carreira na Ferrari”, falou.
Quando perguntado sobre o que ele respondeu para Schumacher durante o telefonema, o dirigente fez uma pausa, e disse: “Não esqueça que, quando você começa um trabalho com um piloto há tanto tempo quanto o nosso com Michael, em 1995, há 14 anos, você também é um amigo”, falou Montezemolo.
“Você pode concordar ou discordar, mas continua sendo amigo. Nunca vou esquecer o que ele fez pela Ferrari e ele nunca vai esquecer o que fizemos por ele”, finalizou o presidente da Ferrari.
Fonte: uol
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