Propriá também é uma das cidades atigindas pela forte chuva que vem sendo registrada em Sergipe. Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Propriá, os vereadores demonstraram bastante preocupação, principalmente, com os moradores da invasão do estádio João Alves. Durante o pronunciamento, a vereadora Joseane Alves da Silva, (Pel), disse que as condições daquelas famílias já são precárias e neste período fica ainda pior. A parlamentar pediu providências e na manhã desta quinta-feira, uma comissão de secretários foi ao local conferir de perto a situação.
“Caros parlamentares, aquelas famílias, em sua maioria, reside em casas de taipa que correm o risco de desmoronamento, sem falar na precariedade da coleta do lixo, pois o carro só passa uma vez por semana. Isso é um absurdo. A vereadora também solicitou que toda a área ao redor das casas seja capinada”,afirmou.
Depois do apelo da vereadora, a Prefeitura prontamente organizou uma comissão formada pelos secretários de obras, Jackson Oliveira, assistência social, Carlos Oliveira, o coordenador da defesa civil, Sergio Souza, e o vereador Fernandinho Britto, e na manhã de ontem os representantes foram conferir de perto a situação. O cenário encontrado é de casas com rachaduras em vários cômodos, telhados prontos para desabar, muita lama e sujeira, Diante disso, foi feita uma vistoria para que as providências concretas sejam tomadas.
De acordo com o secretário de obras, Jackson Oliveira, a situação se agravou ainda mais por conta do entupimento de duas manilhas que eram usadas para escoar a água da chuva. “Por esse motivo, algumas casas ficaram alagadas e foram formadas grandes poças d’água. Uma equipe da secretaria de obras já se deslocou até o estádio para solucionar esse problema” comentou.
Sobre a coleta do lixo que, de acordo com a vereadora, estaria sendo feita apenas uma vez por semana, o secretário assegurou que o serviço será realizado com mais freqüência e dentro da normalidade. “O carro do lixo passava por aqui dia sim dia não, mas por conta da chuva, o acesso foi dificultado e por conta disso, a coleta ficou deficitária, mas, agora as maquinas já estão cuidando da limpeza da área e as coisas vão voltar à normalidade”, acrescentou.
A defesa civil do município entregou relatório à Assistência Social, que vai cuidar das famílias que precisam ser removidas das suas casas. “A Assistência Social vai disponibilizar recursos para que as famílias que tiveram suas casas condenadas possam aguardar a recuperação das mesmas morando de aluguel pago pela Prefeitura”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal, Sergio Souza.
A invasão localizada ao redor do estádio João Alves, que está em ruínas há mais de 10 anos, é habitada em sua maioria por pessoas de outras cidades e estados que fizeram barracos improvisados e hoje se tornou numa grande favela, sem nenhuma infraestrutura e condições dignas de moradia. A Prefeitura busca soluções para regularizar a área e daí promover obras de melhoria. Por enquanto, o poder público municipal fica impedido pela justiça de realizar qualquer serviço de infraestrutura.
Diego Góes/fotos: Patrício Lessa da equipe em pauta
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