Por Wellington Amarante, repórter da ASN
Dados divulgados nesta quarta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que em Sergipe foram criados 11.198 novos postos de trabalho em 2009. O resultado é o maior verificado na economia do Estado nos últimos 11 anos. Desde 2007, já foram criados mais de 31 mil novos empregos formais.
Os grandes destaques ficaram por conta dos setores de Serviços, responsável pela geração de 4.066 vagas, Construção Civil, com 3.640 novos postos de trabalho, e Indústria de Transformação, que garantiu a criação de 2.319 empregos. O comércio, com 1.414 empregos, e as áreas de Extração Mineral e de Serviços de Utilidade Pública também contribuíram com a abertura de 146 e 77 vagas, respectivamente. Por outro lado, na Agricultura foram fechados 443 postos de trabalho, enquanto na Administração Pública outros 21.
De acordo com o governador Marcelo Déda, os números são fruto do empenho da administração estadual para preservar os investimentos, mesmo em um cenário de crise econômica. “A nossa política foi sempre baseada na contenção de despesas de custeio como forma de garantir os recursos necessários para a realização de obras. Os dados do Caged revelam o acerto dessas medidas e a força da nossa economia”, ressalta.
O levantamento feito pelo Ministério do Trabalho mostrou também que a economia sergipana se destacou até mesmo nos momentos em que era esperado um aumento no número de postos de trabalho fechados. Em dezembro, período em que tradicionalmente são registradas mais demissões que contratações, o saldo foi de -163 vagas. Para se ter uma idéia da relevância desse número, no mesmo período do ano passado foi registrada uma diminuição de 2.480 vagas na economia do Estado.
Para o assessor econômico do Governo de Sergipe, Ricardo Lacerda, os números do Caged sinalizam que o Estado soube enfrentar os desafios lançados pela crise e conseguiu manter a sua economia aquecida. “As políticas adotadas foram decisivas para que alcançássemos um resultado extremamente satisfatório, pois a expectativa é que tivéssemos um ano bastante difícil para a geração de novos postos de trabalho. Em 2010, podemos esperar números ainda melhores”.
Realização
Os investimentos feitos pelo Governo de Sergipe garantiram que pessoas como o operador Flávio Silva conquistassem o tão sonhado emprego com carteira assinada. Depois de exercer os tradicionais ‘bicos’, trabalhos sem registro profissional, ele foi selecionado em dezembro deste ano para trabalhar na construção da Ponte Joel Silveira. Feliz com o novo emprego, ele diz que agora encontrou um trabalho em que se sente valorizado.
“O registro profissional é como um atestado de dignidade. Todo trabalhador sonha com o dia em que terá a carteira de trabalho assinada. Comigo nunca foi diferente. Estava há três anos sem qualquer tipo de anotação na minha e agora fico contente porque estou conseguindo o que tanto busquei. Não há como explicar o orgulho que estou sentindo”, relata.
A emoção também é compartilhada pelo pedreiro José Wesley, que no início deste ano também conseguiu um emprego. “Tenho uma família para sustentar e vivendo de ‘bicos’ era difícil oferecer uma vida digna a quem depende do meu trabalho. Com a carteira assinada, tenho a minha renda garantida”, explica.
Desempenho
O setor em que os dois trabalhadores estão empregados, o da construção civil, obteve um desempenho impressionante em 2009. O saldo de 3.640 novos postos de trabalho foi o maior obtido nos últimos 11 anos, o que para o presidente da Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (Aseopp), Luciano Barreto, demonstra o poder dos programas habitacionais do Governo Federal e do Estado, ‘Minha Casa Minha Vida’ e ‘Casa Nova Vida, Nova’ para movimentar as empresas.
“A construção civil é uma das atividades em que são gerados empregos com um custo menor e mais rapidamente. Em 2009, tivemos um excelente desempenho graças à preocupação dos governantes em realizar obras como forma de combater os efeitos da crise econômica. Em Sergipe, a situação não foi diferente. Os projetos habitacionais e o volume de ações desenvolvidas pelo Governo em todo o Estado garantiram uma geração de emprego recorde”, pontua.
Indústria
Outro segmento da economia que apresentou um desempenho surpreendente foi o da Indústria de Transformação. As 2.319 vagas abertas em 2009 representam também o melhor resultado para o setor nos últimos 11 anos. Em 2008, já haviam sido criadas outras 1.744 e em 2007, mais 1.984 vagas. Os números são ainda mais surpreendentes quando comparados a 2006, quando foram gerados 378 empregos.
As áreas calçadista e de produtos alimentícios e bebidas foram as grandes responsáveis pelo excelente desempenho da indústria no ano passado. Somente o setor de calçados criou 1.008 novos empregos, enquanto o de produtos alimentícios gerou mais 915 vagas. De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, Tecnologia e do Turismo, Jorge Santana, os números traduzem a preocupação do Governo de Sergipe em atrair novos empreendimentos e na manutenção dos aqui já instalados.
“Além de atuar na busca de novos empreendimentos, estamos oferecendo as condições necessárias para que as empresas ampliem as vagas já criadas no Estado. Todo esse trabalho é fruto de uma política de Governo séria, que procura mostrar aos empresários as vantagens de investir em Sergipe”, afirma.
Crédito
Um dos grandes problemas causados pela crise econômica mundial foi a retração das linhas de crédito destinadas às empresas. Para que esse não fosse o maior obstáculo enfrentado pelos empresários locais, o Banco do Estado de Sergipe (Banese) manteve firme a sua política de concessão de empréstimos, buscando atender a sua clientela e conquistando novos parceiros.
Além da abertura de novas linhas de crédito, o banco procurou reduzir as taxas de juros cobradas e ampliou os prazos para pagamento. O resultado, segundo o presidente do órgão, Saumíneo Nascimento, foi a expansão do volume de recursos emprestados.
“Os números de 2009 ainda não estão fechados, mas estamos com empréstimos totais de quase R$ 800 milhões. A previsão é que possamos acrescentar ainda no primeiro semestre de 2010 outros R$ 200 milhões na economia sergipana. Até novembro, ampliamos em 70% o volume de recursos na área de Crédito Industrial e quase 80% nas operações de Crédito Imobiliário em relação a 2008. Para este ano, o nosso objetivo é alavancar ainda mais esses números”.
Dados divulgados nesta quarta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que em Sergipe foram criados 11.198 novos postos de trabalho em 2009. O resultado é o maior verificado na economia do Estado nos últimos 11 anos. Desde 2007, já foram criados mais de 31 mil novos empregos formais.
Os grandes destaques ficaram por conta dos setores de Serviços, responsável pela geração de 4.066 vagas, Construção Civil, com 3.640 novos postos de trabalho, e Indústria de Transformação, que garantiu a criação de 2.319 empregos. O comércio, com 1.414 empregos, e as áreas de Extração Mineral e de Serviços de Utilidade Pública também contribuíram com a abertura de 146 e 77 vagas, respectivamente. Por outro lado, na Agricultura foram fechados 443 postos de trabalho, enquanto na Administração Pública outros 21.
De acordo com o governador Marcelo Déda, os números são fruto do empenho da administração estadual para preservar os investimentos, mesmo em um cenário de crise econômica. “A nossa política foi sempre baseada na contenção de despesas de custeio como forma de garantir os recursos necessários para a realização de obras. Os dados do Caged revelam o acerto dessas medidas e a força da nossa economia”, ressalta.
O levantamento feito pelo Ministério do Trabalho mostrou também que a economia sergipana se destacou até mesmo nos momentos em que era esperado um aumento no número de postos de trabalho fechados. Em dezembro, período em que tradicionalmente são registradas mais demissões que contratações, o saldo foi de -163 vagas. Para se ter uma idéia da relevância desse número, no mesmo período do ano passado foi registrada uma diminuição de 2.480 vagas na economia do Estado.
Para o assessor econômico do Governo de Sergipe, Ricardo Lacerda, os números do Caged sinalizam que o Estado soube enfrentar os desafios lançados pela crise e conseguiu manter a sua economia aquecida. “As políticas adotadas foram decisivas para que alcançássemos um resultado extremamente satisfatório, pois a expectativa é que tivéssemos um ano bastante difícil para a geração de novos postos de trabalho. Em 2010, podemos esperar números ainda melhores”.
Realização
Os investimentos feitos pelo Governo de Sergipe garantiram que pessoas como o operador Flávio Silva conquistassem o tão sonhado emprego com carteira assinada. Depois de exercer os tradicionais ‘bicos’, trabalhos sem registro profissional, ele foi selecionado em dezembro deste ano para trabalhar na construção da Ponte Joel Silveira. Feliz com o novo emprego, ele diz que agora encontrou um trabalho em que se sente valorizado.
“O registro profissional é como um atestado de dignidade. Todo trabalhador sonha com o dia em que terá a carteira de trabalho assinada. Comigo nunca foi diferente. Estava há três anos sem qualquer tipo de anotação na minha e agora fico contente porque estou conseguindo o que tanto busquei. Não há como explicar o orgulho que estou sentindo”, relata.
A emoção também é compartilhada pelo pedreiro José Wesley, que no início deste ano também conseguiu um emprego. “Tenho uma família para sustentar e vivendo de ‘bicos’ era difícil oferecer uma vida digna a quem depende do meu trabalho. Com a carteira assinada, tenho a minha renda garantida”, explica.
Desempenho
O setor em que os dois trabalhadores estão empregados, o da construção civil, obteve um desempenho impressionante em 2009. O saldo de 3.640 novos postos de trabalho foi o maior obtido nos últimos 11 anos, o que para o presidente da Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (Aseopp), Luciano Barreto, demonstra o poder dos programas habitacionais do Governo Federal e do Estado, ‘Minha Casa Minha Vida’ e ‘Casa Nova Vida, Nova’ para movimentar as empresas.
“A construção civil é uma das atividades em que são gerados empregos com um custo menor e mais rapidamente. Em 2009, tivemos um excelente desempenho graças à preocupação dos governantes em realizar obras como forma de combater os efeitos da crise econômica. Em Sergipe, a situação não foi diferente. Os projetos habitacionais e o volume de ações desenvolvidas pelo Governo em todo o Estado garantiram uma geração de emprego recorde”, pontua.
Indústria
Outro segmento da economia que apresentou um desempenho surpreendente foi o da Indústria de Transformação. As 2.319 vagas abertas em 2009 representam também o melhor resultado para o setor nos últimos 11 anos. Em 2008, já haviam sido criadas outras 1.744 e em 2007, mais 1.984 vagas. Os números são ainda mais surpreendentes quando comparados a 2006, quando foram gerados 378 empregos.
As áreas calçadista e de produtos alimentícios e bebidas foram as grandes responsáveis pelo excelente desempenho da indústria no ano passado. Somente o setor de calçados criou 1.008 novos empregos, enquanto o de produtos alimentícios gerou mais 915 vagas. De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, Tecnologia e do Turismo, Jorge Santana, os números traduzem a preocupação do Governo de Sergipe em atrair novos empreendimentos e na manutenção dos aqui já instalados.
“Além de atuar na busca de novos empreendimentos, estamos oferecendo as condições necessárias para que as empresas ampliem as vagas já criadas no Estado. Todo esse trabalho é fruto de uma política de Governo séria, que procura mostrar aos empresários as vantagens de investir em Sergipe”, afirma.
Crédito
Um dos grandes problemas causados pela crise econômica mundial foi a retração das linhas de crédito destinadas às empresas. Para que esse não fosse o maior obstáculo enfrentado pelos empresários locais, o Banco do Estado de Sergipe (Banese) manteve firme a sua política de concessão de empréstimos, buscando atender a sua clientela e conquistando novos parceiros.
Além da abertura de novas linhas de crédito, o banco procurou reduzir as taxas de juros cobradas e ampliou os prazos para pagamento. O resultado, segundo o presidente do órgão, Saumíneo Nascimento, foi a expansão do volume de recursos emprestados.
“Os números de 2009 ainda não estão fechados, mas estamos com empréstimos totais de quase R$ 800 milhões. A previsão é que possamos acrescentar ainda no primeiro semestre de 2010 outros R$ 200 milhões na economia sergipana. Até novembro, ampliamos em 70% o volume de recursos na área de Crédito Industrial e quase 80% nas operações de Crédito Imobiliário em relação a 2008. Para este ano, o nosso objetivo é alavancar ainda mais esses números”.
Fonte: ASN
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