Segundo matéria publicada no portal Terra, enviada pelo correspondente em Alagoas, Odilon Rios, equipes das polícias civis de Alagoas e Sergipe desarticularam na manhã desta quinta-feira (27) uma quadrilha formada por advogados e funcionários públicos acusados de cometerem fraudes no DPVAT, o seguro obrigatório por danos em acidentes de trânsito. Os policiais cumprem nove mandados de prisão e dez de busca e apreensão.
A fraude era facilitada por funcionários públicos. As ações ilegais ocorriam em órgãos públicos ligados ao trânsito em parceria com advogados. De acordo com a polícia, detalhes a respeito do esquema e os nomes dos envolvidos não serão divulgados por medida de segurança.
A operação, intitulada “Muleta”, visa cumprir mandados expedidos pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital. Segundo informações da assessoria da Polícia Civil, sete prisões já foram confirmadas. As prisões ocorreram em Maceió, Arapiraca, em Alagoas, e Canindé do São Francisco e Nossa Senhora das Dores, em Sergipe.
Pelas investigações, advogados e servidores públicos estariam fraudando o seguro. Os mandados estão sendo cumpridos em residências e repartições públicas dos dois estados.
Ainda segundo a PC, cerca de 60 policiais da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), Tático Integrado de Grupamento de Resgates Especiais (Tigre) e do Serviço de Inteligência da Secretaria de Estado da Defesa Social estão envolvidos na operação. Todos os acusados serão levados para a sede da Deic, onde prestarão depoimento.
Dos nove mandados de prisão expedidos para a ´Operação Muleta´, sete já foram cumpridos. De acordo com o delegado de Maruim, Fábio Pereira, cinco deles foram encontrados em Alagoas e dois em Sergipe.
“Foram presos um policial reformado na cidade de Nossa Senhora das Dores e um servidor em Canindé dos São Francisco. Os dois portavam armas e também documentos ligados à fraude, a exemplo de laudos médicos”, diz o delegado, acrescentando que os policiais estão trabalhando para cumprir os dois últimos mandados que tem destino Alagoas.
Fonte: Faxaju
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