Primeira atração nacional da noite deste sábado no Verão Sergipe realizado na Atalaia Nova, o sambista Dudu Nobre se apresenta pela primeira vez no evento com um repertório preparado especialmente para a noite: uma mistura de músicas dos sete discos lançados em 10 anos de carreira, temas de novela e músicas preparadas para pessoas especiais para o cantor.
Durante sua apresentação, Dudu Nobre deu destaque aos sucessos do último disco lançado, intitulado ´Roda de Samba´, que contém sucessos como ´O samba vai te pegar´, ´Chora, viola, chora´ e ´Lamento de lavadeira´.
“Propusemos à gravadora um disco que lembrasse as brincadeiras da roda de samba, por isso esse nome”, disse o sambista. Sobre a carreira, Dudu Nobre contou que começou aos 10 anos participar de projetos sociais na comunidade onde morava e a tocar samba. “Desde garoto o samba é uma referência para mim. Aos 26 anos gravei meu primeiro disco”, disse o sambista.
Ao falar sobre o evento, o sambista ressaltou a importância do apoio do Governo de Sergipe à cultura. “Um evento como esse é a cara do Brasil. É a mistura de raças e ritmos”, disse, ressaltando a receptividade sergipana. “Venho à Sergipe umas duas ou três vezes por ano e sinto que os sergipanos recebem os sambistas de braços abertos, mesmo sendo o forró o ritmo típico do Nordeste”, enfatizou.
O verdadeiro samba
A percussão e o samba nova geração de Dudu Nobre foi aprovado pela estudante de Turismo, Jaqueline dos Santos que se considera “suspeita” ao comentar o show. “Sou sambista. Foi um show incrível. Já vi vários shows de Dudu Nobre”. E o que é ser Sambista? “O sambista é alma do brasileiro. É gostar de dançar, é ser animado e
Dudu Nobre representa bem isso”.
O músico carioca não só animou o seu público cativo. O administrador Carlos Alberto assistiu ao show de Dudu Nobre pela primeira vez. “Foi um show de qualidade. É excelente ter um show desses na Atalaia Nova para muita gente ver”, afirmou. Da mesma opinião é o recifense Rildo Bion, que mora em Aracaju e também não conhecia o show de Dudu Nobre. “Foi um show muito legal. No samba só tem ele mesmo”.
Pandeiro, tamborim, cavaco e os clássicos do samba também animaram outras gerações, além do público formado, em sua maioria, por jovens. Circulando no espaço do Verão Sergipe com um chapéu que facilmente seria um figurino de gafieira, o morador da Atalaia Nova José Carlos Montalvão, 58 anos, considerou o show “um dos melhores que o Verão Sergipe já teve. Também gosto de pop rock e vou ver Jota Quest. Ontem vi o de Detonautas”, afirmou Montalvão.
Fonte: Faxaju
Nenhum comentário:
Postar um comentário