sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

PMDB nacional quer Almeida como vice de Déda


Partido já tem lista de prioridades nos estados em troca do apoio a Dilma. Almeida é um deles


Nem ministro, nem candidato à reeleição ou à Câmara Federal. O senador Almeida Lima (PMDB) pode ser candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Marcelo Déda (PT). Isso porque o PMDB já tem sua lista de prioridades nos estados em troca do apoio do partido à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República.

Tanto Dilma como o tucano José Serra (PSDB), líder na corrida presidencial, sabem que para onde o PMDB for há maior chance de vitória. Na lista de reivindicações dos cacifes peemedebistas, segundo um deputado federal, estaria o nome de Almeida Lima como vice de Déda em Sergipe, tudo com o aval do todo poderoso Renan Calheiros.

O PMDB só aceita apoiar Dilma se o PT compor com peemedebistas nos estados ou colocá-los nas chapas majoritárias onde há uma boa relação estadual entre as duas siglas. Neste caso, o pedido a Déda partiria do próprio presidente Lula, tudo para viabilizar o projeto nacional do PT que é eleger a ministra da Casa Civil e frustrar os planos do PSDB de retornar ao Palácio do Planalto.

Segundo essa mesma fonte, o governador de Sergipe dificilmente diria um não ao ‘pedido’ de Lula, mas deixaria Déda em situação mais complicada ainda para agregar todos os caciques aliados. Neste caso, já se daria como certa a não permanência de Belivaldo Chagas (PSB) como vice-governador. Ele deverá mesmo disputar uma vaga de deputado estadual para ser eleito presidente da Assembleia Legislativa em 2011. Isso se o governador for reeleito.

A situação fica mais complicada porque Déda não terá mais a vaga de vice para negociar com os deputados federais Jackson Barreto (PMDB), Eduardo Amorim (PSC) e o senador Valadares (PSB), que pleteiam o Senado. Um deles terá que abortar seu projeto e se contentar com o que for oferecido. Mas qual dos três será? Essa é uma decisão que só será tomada depois do Carnaval. Enquanto isso, Almeida e o PMDB já estão de olho em 2014.
   


Por: Cícero Mendes 

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