sábado, 2 de janeiro de 2010

D.LESSA LAMENTA FALTA DE APOIO DE GOVERNOS


O arcebispo metropolitano, Dom José Palmeira Lessa, presidiu a celebração da missa que encerrou o primeiro evento do ano da igreja católica no calendário 2010, que é a procissão de Bom Jesus dos Navegantes, ocorrida nesta sexta-feira (01/01) 
A missa aconteceu na paróquia de Santo Antônio, no alto da colina, e completou 103 anos de tradição. Durante seu comentário, antes da leitura do evangelho, o arcebispo fez duras críticas aos governos estadual, e municipal da capital, pelo tratamento que a paróquia recebera de alguns assessores do governador, Marcelo Deda, PT, como do prefeito, Edvaldo Nogueira, PCdoB.
 
A indignação de Dom Lessa foi motivada pela ausência do palanque previamente solicitado pelo pároco, padre Genaldo, e ainda do serviço de som requisitado da mesma forma. O religioso fez lembrar o evento realizado na orla de Atalaia para a virada do ano, onde os executivos gastam muito dinheiro, e não se dignaram atender o pleito da igreja católica que arrebanhou aproximadamente 40 mil fiéis.
 
Eu estava calado, mas, vou começar a falar aos poucos, e advertir esse povo, para escolher melhor os políticos nas eleições. Disse. Ainda foi lembrado o episódio da votação na Câmara Municipal de Aracaju, quando os vereadores votaram a favor dos comerciantes, registrando o único voto contrário do vereador Matos, PDT, no projeto de abertura do comércio aos domingos.
 
Corroborando com o comentário do arcebispo, antes de finalizar a celebração, o padre Genaldo disse que ele próprio enviou ofícios e sequer recebeu resposta ou satisfação dos governos. O pároco ainda foi mais além, dizendo aos fiéis que a gambiarra que ali estava instalada era da paróquia, que o carro de som e o palanque foram arrumados de última hora pelo vereador Matos, e que no dia 30, quando consultava um assessor do governo do estado, o mesmo lhe respondera, perguntando o que o governo tinha haver com festa da igreja.
 
Ainda assim, o padre agradeceu ao governador, e ao prefeito da capital, justificando que não acreditava que os dois soubessem disso, porém, era preciso observar melhor os seus auxiliares.
 
(Ferreira Filho)

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